A comunicação é uma ferramenta essencial para qualquer advogado, mas no mundo jurídico, onde os termos técnicos e o jargão específico dominam, pode ser desafiador se fazer entender por pessoas que não estão familiarizadas com esses conceitos.
Uma comunicação complexa ou repleta de expressões jurídicas pode afastar potenciais clientes e até criar uma barreira de desconfiança. Simplificar a linguagem sem perder o rigor técnico é uma estratégia que pode não apenas atrair mais clientes, mas também construir uma relação de confiança.
Mas, como fazer isso sem parecer artificial? Entenda abaixo!!
1. Entenda o seu público
A primeira regra para simplificar termos legais é saber exatamente com quem você está falando.
Advogados costumam lidar com diferentes tipos de clientes: empresas, pessoas físicas, especialistas em determinados setores ou leigos completos. Cada um desses grupos tem níveis distintos de compreensão do que é dito.
Ao identificar o nível de conhecimento jurídico do seu cliente, você pode adaptar a comunicação, evitando sobrecarregá-lo com detalhes desnecessários ou jargões complexos.
O objetivo é garantir que, independentemente de quem seja o cliente, ele compreenda a essência do que está sendo tratado.
2. Traduza o “Juridiquês” para uma Linguagem Comum
O “juridiquês” pode ser intimidante para quem não tem familiaridade com o meio jurídico. Expressões como “exequibilidade”, “litigância de má-fé”, ou “proferir sentença” são comuns no dia a dia do advogado, mas podem soar complicadas para o cliente. Uma boa prática é traduzir esses termos de forma simples.
Por exemplo, ao invés de dizer “Vamos impetrar uma ação cautelar”, o advogado pode simplificar para “Vamos entrar com um pedido no tribunal para proteger os seus direitos de forma imediata”. A essência da mensagem é mantida, mas a barreira linguística é quebrada, o que gera confiança no cliente.
3. Use exemplos práticos
Uma das melhores maneiras de simplificar uma explicação é ilustrando com exemplos práticos. Ao falar sobre temas jurídicos complexos, faça uma analogia com situações do cotidiano do cliente. Um exemplo aplicado torna o conceito mais acessível e fácil de entender.
Se o cliente tem dúvidas sobre um contrato, por exemplo, o advogado pode explicar: “É como se fosse um manual de regras para garantir que ambas as partes cumpram suas obrigações. Se alguém quebra essas regras, pode haver consequências legais”. Esse tipo de abordagem aproxima o tema do cliente e facilita o entendimento.
4. Utilize perguntas para garantir o entendimento
A comunicação assertiva não é uma via de mão única. Perguntar ao cliente se ele entendeu o que foi dito ou pedir para ele reformular com as próprias palavras pode ajudar a garantir que a mensagem foi compreendida corretamente. Além disso, isso demonstra preocupação em ser claro e em garantir que o cliente esteja confortável com o que está sendo discutido.
Uma dica valiosa é evitar perguntas fechadas, como “Você entendeu?”. Ao invés disso, pergunte algo como “Como você entendeu esse ponto do contrato?” ou “Pode me dizer com suas palavras o que ficou mais claro para você?”. Isso incentiva uma comunicação mais ativa e construtiva.
5. Estruture a informação de forma clara e objetiva
Organizar suas explicações de forma clara e objetiva também facilita a compreensão. Ao invés de despejar uma grande quantidade de informação de uma vez, divida o conteúdo em partes menores e mais digeríveis. Siga uma sequência lógica: introduza o tema, explique o que significa, por que é importante e como isso impacta diretamente o cliente.
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6. A importância de ter empatia e paciência
Muitos advogados têm anos de estudo e experiência, o que pode fazer com que certos termos e conceitos pareçam óbvios para eles. Porém, isso não é verdade para a maioria dos clientes.
Demonstrar empatia é fundamental. Entenda que o cliente pode precisar de mais tempo para compreender, e isso não significa que ele não seja capaz de entender.
Ser paciente, repetir informações e estar disponível para esclarecer dúvidas faz com que o cliente se sinta valorizado e respeitado. Essa postura humaniza a relação entre advogado e cliente, criando uma atmosfera de colaboração e confiança.
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