Muitos advogados ainda sentem um receio significativo ao se relacionar com a imprensa. Medo de exposição, preocupações com a ética e o desconhecimento sobre como lidar com os meios de comunicação são alguns dos motivos que levam profissionais do direito a adotar uma postura mais cautelosa ou até mesmo de afastamento quando se trata de visibilidade pública.
No entanto, ignorar o potencial da comunicação jurídica pode significar uma perda de oportunidades para fortalecer a imagem do escritório, atrair novos clientes e promover a educação jurídica.
Por que os advogados costumam ter medo da imprensa?
Um dos principais motivos é a preocupação com a ética e a reputação. O Código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) impõe regras restritas que limitam a autopromoção. Muitos temem que, ao se exporem na mídia, possam ser vistos como sensacionalistas. Esse temor é compreensível, pois qualquer desvio pode trazer sanções disciplinares, além de prejudicar a reputação do advogado ou do escritório.
Outro fator relevante é o desconhecimento de estratégias de comunicação. Muitos advogados não têm formação ou experiência em lidar com jornalistas. Por isso, não sabem como estruturar suas mensagens, responder a entrevistas ou se posicionar publicamente sobre temas relevantes. Essa falta de preparo gera insegurança e, consequentemente, um distanciamento da imprensa.
Além disso, há o medo de deturpação e mau uso da informação. Muitos profissionais receiam que suas falas sejam interpretadas fora de contexto ou usadas de maneira inadequada.
Comunicação jurídica: especialização que gera resultados
Apesar desses receios, a comunicação jurídica é uma ferramenta essencial para advogados e escritórios de advocacia que desejam se posicionar de forma estratégica no mercado. Quando bem-feita, pode aumentar a visibilidade, consolidar a autoridade do advogado e atrair novos clientes.
Além disso, advogados desempenham um papel importante na educação do público. Essa prática beneficia tanto a sociedade quanto o próprio escritório, que passa a ser visto como uma referência no assunto.
A comunicação jurídica também é crucial em situações de crise. Em casos de litígios públicos ou acusações, a capacidade de comunicar a posição do cliente de maneira clara e objetiva pode fazer toda a diferença na percepção pública do caso.
Por fim, em um mercado jurídico competitivo, destacar-se é fundamental. Uma comunicação bem-sucedida com a imprensa pode diferenciar o advogado ou escritório de seus concorrentes, promovendo sua marca e destacando seus diferenciais e competências.
Como superar o medo?
Para superar o receio de se relacionar com a imprensa, é importante que os advogados compreendam as regras de comunicação. Entender o que pode e o que não pode ser dito, conforme o Código de Ética da OAB (https://www.oab.org.br/publicacoes/AbrirPDF?LivroId=0000004085). Consultar especialistas em comunicação jurídica ou contratar uma assessoria de imprensa especializada pode ajudar os advogados a encontrarem o equilíbrio entre se promover e respeitar as normas éticas.
Investir em capacitação, como media training, também é uma estratégia eficaz. Programas de media training ensinam como responder a entrevistas, elaborar mensagens claras e evitar armadilhas, preparando o advogado para lidar com diferentes situações de maneira assertiva e segura. Além disso, ter uma estratégia de comunicação clara é essencial para que o relacionamento com a imprensa seja positivo. Isso inclui definir objetivos, identificar o público-alvo, escolher os veículos de comunicação mais adequados e preparar materiais informativos de qualidade.
Construir relacionamentos positivos e transparentes com jornalistas pode reduzir o receio de que suas falas sejam distorcidas ou mal interpretadas. Ao se tornar uma fonte confiável e acessível, o advogado fortalece sua relação com a imprensa e cria um canal de comunicação mais seguro e eficiente.
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