Durante muito tempo, o crescimento dos escritórios de advocacia era impulsionado quase exclusivamente pelo boca a boca: a recomendação direta de clientes satisfeitos para seus contatos. Essa lógica ainda é poderosa, mas ela evoluiu. Hoje, o novo “boca a boca” acontece no Google, nas redes sociais e nas avaliações online. A autoridade de um advogado deixou de estar restrita aos corredores dos fóruns e passou a se construir também no ambiente digital.
1. O que mudou com o digital O comportamento do consumidor jurídico mudou radicalmente. A primeira ação de um cliente potencial, mesmo após receber uma indicação, é buscar informações no Google. Ele quer conhecer o site do escritório, conferir o LinkedIn do advogado, ler conteúdos publicados, ver comentários no Google Meu Negócio e analisar se existe coerência e confiança.
2. O poder do conteúdo de valor Publicar conteúdo relevante é uma forma de educar o mercado, gerar autoridade e atrair potenciais clientes de forma orgânica. Artigos, vídeos explicativos, infográficos e notícias comentadas são excelentes ferramentas. O conteúdo deve ser estratégico e direcionado para as dores e dúvidas reais do público-alvo.
3. Google Meu Negócio e SEO local Muitos escritórios subestimam o impacto do SEO local. Ter um perfil completo no Google Meu Negócio, com boas avaliações e informações atualizadas, aumenta significativamente as chances de ser encontrado por pessoas próximas que buscam serviços jurídicos. Além disso, o site precisa estar bem estruturado para mecanismos de busca, com palavras-chave específicas e responsividade mobile.
4. Redes sociais com propósito Não basta estar nas redes sociais: é preciso saber o que comunicar. O LinkedIn é uma das redes mais importantes para a advocacia, principalmente no B2B. Já o Instagram e o YouTube podem ser úteis para conteúdos explicativos e construção de marca, especialmente para escritórios com atuação voltada ao público final.
Do boca a boca ao Google, a lógica da confiança continua, mas agora é mediada por conteúdo, presença digital e autoridade online. Escritórios que entendem isso saem na frente. Não basta ser bom — é preciso mostrar isso para o mundo.
