Funil de vendas. Pode parecer um termo típico de marketing, mas ele é fundamental para qualquer escritório que queira captar clientes de forma estratégica — respeitando o Código de Ética da OAB e sem depender só de indicações.
O que é um funil de vendas?
O funil representa a jornada do cliente: desde o momento em que ele descobre que tem um problema jurídico, passando pela consideração de possíveis soluções, até fechar o contrato com um escritório.
Ele é dividido em três etapas:
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Topo do funil (descoberta): o cliente ainda nem sabe exatamente que precisa de um advogado.
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Meio do funil (consideração): ele começa a pesquisar o problema, buscar conteúdos e avaliar possibilidades.
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Fundo do funil (decisão): ele compara escritórios e decide com quem vai conversar.
Como aplicar isso no marketing jurídico?
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Produza conteúdos para cada etapa:
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Topo: posts como “o que fazer se você sofreu assédio no trabalho” ou “como funciona o direito de família”.
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Meio: “entenda quando vale a pena processar” ou “quanto tempo dura um processo trabalhista”.
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Fundo: depoimentos de clientes, explicação sobre como funciona o atendimento no escritório, diferenciais etc.
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Organize seus leads: Use uma ferramenta simples de CRM (como o RD Station gratuito, por exemplo) para registrar quem entrou em contato e em que etapa está.
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Não venda de cara: Muitos escritórios erram ao tentar empurrar consulta ou proposta logo no primeiro contato. Construa confiança. Isso faz diferença.
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Use gatilhos certos: Provas sociais (como depoimentos), autoridade (como artigos publicados), escassez (agenda limitada) e clareza na entrega são essenciais na etapa de decisão.
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Mensure o que dá resultado: Análise de posts que geram mensagens, e-mails que são abertos, reuniões marcadas etc. Isso ajuda a entender o que move o cliente entre uma etapa e outra.
Implementar um funil de vendas não exige um grande orçamento. Com clareza, regularidade e conteúdo estratégico, é possível estruturar essa jornada e ter previsibilidade na entrada de novos casos.